quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Romanos 1.1 “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apostolo, separado para o evangelho de Deus”

Neste versículo Paulo faz três declarações, veremos a primeira delas:


1 => Servo de Jesus Cristo. Vemos q o + importante em Paulo não era o seu conhecimento intelectual como doutor da lei judaica ou conhecedor da cultura grega, ele tinha o prazer de dizer quem ele era; servo de Jesus Cristo, para ele Jesus vinha em 1º lugar, ou seja, Ele era o principio e o fim, O tudo em todos, sem Ele, Paulo não era nada. Paulo tinha verdadeiro prazer de pronunciar o nome do Senho, em efesios nos 14 primeiros versículo ele cita 15 vezes o nome Jesus. Será que Jesus é o centro de nossas vidas? Temos prazer de falar sobre Ele? Ou melhor, Ele é o nosso Senhor?

2 => Paulo também usou esta expressão para se identificar como cristão, ou seja, ele apresentou-se como tendo Jesus como Senhor, veja o que ele diz em I Cor 6.19-20 somos templo do Espírito Santo... logo após ele diz “não sois de vos mesmo”.... Formos comprados por bom preço, isto é, somos servos, escravos de Jesus, ele tinha prazer tão intenso em Cristo que ele quer dizer sou Voluntário, Jesus é meu amo.

3 => Paulo também quis deixar claro que ele não escrevia como um individuo isolado + como servo do Senhor ele transmitia as verdades de Cristo para aquela igreja.

Que possamos seguir o exemplo deste homem de Deus, tendo Jesus Cristo, como nosso Senhor.

A segunda declaração é muito importante vamos observá-la:

1 => chamado para ser apostolo... Paulo através desta declaração faz-nos saber que o intelectual, doutor da lei judaica e conhecedor da cultura grega, é servo de Jesus Cristo e chamado para ser apostolo, isto quer dizer que ele não era somente servo + tinha uma chamada específica e especial pois ele é apostolo, esse argumento de Paulo para os irmãos de Roma é compreensível pois ele sofria muitos ataques de pessoas que questionava o seu apostolado.

Para entendermos essa palavra “Apostolo” é preciso buscar o verdadeiro significado dela. No dicionário esta palavra quer dizer simplesmente “Alguém que foi enviado” no entanto num sentido bíblico ela tem uma abrangência singular, vejamos alguns textos bíblicos Mt 10.1,2 encontramos aqui que só certos discípulo são tornaran-se apostolo, veja em Lc 6.12,13 por isso essa palavra tem uma conotação + ampla o significado desta palavra segundo os eruditos teológicos é: Alguém escolhido e enviado com uma missão como representante autorizado de quem o enviou. E Paulo tinha essa convicção, veremos + adiante isso.

Quais são as marcas e os sinais de um apostolo? Quais as suas qualificações e característica.

1 => Ele tinha que ser testemunha da ressurreição de Jesus Cristo At 1.15-20,21,22,23; I Cor 9.1; 15.3-11
2 => Ser chamado Mt 10.1,2; Lc 6.12,13 veremos isso + adiante.

3 => Alguém com autoridade e comissionado para operar milagres II Cor 12.12

4 => Os apostolo tinha autoridade e poder dado por Cristo para comunicar dons a outros, para definir doutrina e firmarem as pessoas na verdade, ele falava com autoridade vinda de Deus, afirmava que era representante de Cristo I Tss 2.13, ele tinha autoridade para edificar II Cor10.8: 13.10

Paulo tinha razão em dizer que era apostolo pois para ser apostolo a pessoa tinha que ser chamado e Paulo foi chamado, Gl 1.1,11-12,15: At 26.13-18 veja o que ele diz em Rm 11.13 veja o que Pedro diz de Paulo II Pd 3.15,16

Tantos nos tempos da igreja primitiva, muitos se diziam apostolo, hoje não é diferente + assim como eles enfrentaram essa heresia Ap 2.2 nos devemos repudiar pois o próprio Timotéo e Sóstenes não quiseram esse titulo para eles Cl 1.1: I Cor 1.1 penso que se houvesse esse oficio eles teriam recebido de Paulo + cessou nos 12 e devemos com muita alegria estar no que Paulo diz em Ef 2.11-21.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A TENTAÇÃO PARTE II

A tentação de Jesus Cristo. “Então Jesus foi conduzido para deserto para ser tentado pelo diabo” Mt 4.1


É fundamental entendermos que Jesus Cristo ao se encarna estava envolvido em toda a condenação da humanidade e estava debaixo da pergunta “É assim que Deus disse” isto é compreensível, pois através da carne Ele haveria de vencer o inimigo que fez com que o homem perdesse a comunhão de Deus. No entanto Ele não tinha pecado. Hb 4.15


Há três aspectos na tentação de Cristo.

1 – Tentação na carne.
2 – Tentação no espiritual. (fé)
3 – Tentação no Senhorio.

Obs. Jesus foi conduzido para o deserto. Sing, árido, vazio, devastado, desolado. Is 35.1; 51.3; Sl 78.40; 102.6. Jesus estava sem amigo Deus o deixou sozinho, pois nem anjos tinha para o ajudar, foi a tentação mais cruel e terrível da face da terra, pois estava sobre Ele o futuro da humanidade.

Tentação na carne. Vers 3.

Aqui o inimigo tenta Jesus na fraqueza de sua carne humana, ele quer jogar sua divindade contra sua humanidade isto é a carne contra o espírito. Gl 5.16-17. O inimigo sabe que a carne tem medo do sofrimento, ora se Jesus sastifiserse o desejo da carne toda a humanidade estaria perdida, ela voltaria para o domínio do inimigo. Jesus se encontrou numa encruzilhada, o que fazer? Faça como Jesus use a palavra de Deus vers 4. Isto mostra que a carne tem que estar sob o poder da palavra de Deus, pois o próprio filho de Deus subjugou sua carne a palavra.

Tentação no espiritual (fé) vers 5,6

Aqui o inimigo vai de encontro a fé de Jesus em Deus e na palavra, pois ele usa a própria palavra para tentar a Jesus Sl 91.11,12, o maior perigo na vida de um crente salvo é ele não examinar as escrituras, pois podemos ser surpreendido como Jesus foi, no entanto Jesus entendeu a jogada do inimigo ele queria que Jesus coloca se a culpa em Deus se caso Ele se jogasse e sofre se um acidente grave, o que fazer? Jesus usou a palavra para corrigir a interpretação do inimigo. Ver 7.

Tentação no Senhorio. Vers 8,9

Agora o inimigo da ultima e mais terrível tentação o pecado contra o Espírito Santo isto é negar a Deus como Senhor, ele mostra a beleza e riqueza e entrega tudo a Jesus com uma condição abandonar a Deus e prostar-se aos seus joelhos e o adorar como senhor. Isto é muito difícil de renunciar, pois o homem caído busca poder riqueza e gloria Jesus já disse Mt 16.26, o que fazer? Use a palavra vers 10.

Jesus foi tentado na carne, na alma e no espírito, mas venceu a tentação se submetendo a palavra de Deus depois Ele foi fortalecido por Deus através dos seus anjos ver 11, podemos vencer também, pois o nosso sumo-sarcedote nos fará vencedor pela sua palavra.

A TENTAÇÃO

Texto: Mateus 6.13 “e não nos conduza para a tentação”...

Signif. Indução para o mal.


O que não é tentação? Uma ocasião de testar a nossa força frente ao inimigo; assim a oração de Jesus não teria sentido.

O sintoma da tentação.

1º A minha força humana se volta contra mim.
2º A minha fé entra em crise.
3º Ficamos a vontade do inimigo.
4º Estamos abandonados por todos inclusive por Deus.
Sl 38.10 “Meu coração palpita, as forças me faltam; até a luz dos meus olhos se foi”.
Is 54.7 “Por um breve instante eu a abandonei, mas com profunda compaixão eu a trarei de volta”.

Tentação no sentido bíblico é à hora mais escura na vida do cristão pos não é um teste para medir as nossas forças e sim a perda delas, e o inimigo ataca ferozmente.

O momento da tentação

É Deus quem determina o tempo. Ec 3.1-4,11
Deus permite o mal por um momento. Sl 30.5
Tudo acontece de surpresa, repentino. Sl 64.4; Ec 9.12

Será que Deus permite a tentação?

Sim, quem somos nós para questionar e discorda Dele, o próprio Jesus seu filho passou pela tentação, nós com certeza passaremos, mas com uma convicção podemos vencê-la através de Cristo, pois Ele foi vitorioso. Hb 4.15
Obs. Por que Cristo nos ensina a orar assim “não nos deixes cair em tentação...” só Ele sabe o que é verdadeiramente a tentação.

A bíblia relata duas historia sobre tentação; a de Adão. Gn 3.1-6 e a de Jesus Cristo. Mt 4.1-11

A tentação de Adão

Três coisas observamos no paraíso Gn 3.1-6

1º O tentador só se faz presente na inocência, pois aonde há culpa ele já conquistou , dominou.
2º Ele não mostra sua verdadeira aparência, mas se disfarça para nos enganar (Serpente).
3º Ele usa a palavra de Deus dando sua interpretação, isto é, fazendo uma eisegese, veja o que ele semeio v 1.
a duvida “é assim que Deus disse? vocês entenderam correto?” diante da fé abri-se o abismo da duvida.

Obs. Adão e Eva estavam sozinhos, indefeso, a vontade do inimigo. Havia uma saída? Sim, confiar na palavra de Deus e obedece-lo incondicionalmente. Gn 2.15-17. Mas o homem caiu a duvida e desobediência leva o homem à morte e ao pecado.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A Ética Cristã Pessoal

O cristão aceita a Bíblia como sua regra em questões de fé e prática. Isso significa que a ética cristã não estabelece uma dicotomia entre sagrado e profano, entre religioso e secular, entre o domingo e os demais dias. Para o cristão, ética e religião andam juntas. Ser cristão é viver a fé cristã com todas as suas implicações. Neste estudo falaremos da ética pessoal e no próximo da ética comunitária, a partir das diretrizes éticas gerais da Palavra de Deus.
.1. O CRISTÃO COMO PESSOA
O termo “pessoa” indica o ser humano na sua relação com o mundo, consigo mesmo e com os outros. Estas três relações constituem o modo de ser do homem enquanto ser-no-mundo e, numa perspectiva ética cristã, apontam para o diferencial que lhe foi conferido por Deus frente ao restante da criação. A ética, sob o ponto de vista cristão, apóia-se na dignidade do homem, enquanto ser que se relaciona com Deus, com o mundo e com os outros.
Enquanto ser que se relaciona, o homem vai descobrindo direitos e deveres que se delineiam em relação a cada um dos itens que constituem o seu ser-no-mundo. Acontece que vivemos numa época onde as pessoas se recusam em admitir suas responsabilidades. Mas, desde o relato da criação e queda do ser humano, vemos que a nossa liberdade implica em responsabilidade pelas nossas ações e escolhas (Gn 2.15-17).
2. O CRISTÃO E O CORPO
O termo corpo (grego, soma) apareceu pela primeira vez nos escritos de Homero, significando um cadáver de homem ou animal. Este significado foi conservado até o século V a.C., quando passou a ser empregado com o sentido de corpo inteiro e, por extensão, da pessoa inteira.
Nos filósofos pré-socráticos, teve o significado de “elemento”, “figura”, denotando aquilo que é corpóreo. Mas, à medida que foi sendo desenvolvida a idéia de que a alma está no corpo, o corpo passou a ser visto como uma corrente ou sepulcro para a alma, como em Pitágoras e Platão. Assim, a alma seria pré-existente ao corpo e encontraria na morte a sua libertação. Para Aristóteles, a alma não pode existir separadamente do corpo. O corpo é aquilo através do qual a alma se torna algo particular e o vínculo entre alma e corpo é indissolúvel. Não pode haver espírito sem matéria nem matéria sem espírito. Para epicuristas e estóicos, a alma perece juntamente com o corpo.
No AT, o corpo é a pessoa mesma. O menosprezo ao corpo, como sendo a sede das paixões, ocorre apenas na literatura do período interbíblico, bastante influenciado pelo helenismo. Para o NT, o corpo não é visto como algo desprezível, nem é a prisão da alma (Rm 6.12; 12.1; 1Co 7.4; 9.27; 1Co 13.3). A existência corpórea é concebida como sendo o modo normal e próprio da existência; soma é um elemento essencial e não um elemento secundário na existência humana.
A Bíblia fala da natureza pecaminosa do ser humano, mas isso não significa que o nosso corpo seja mau. Diferentemente do dualismo clássico, o cristianismo não prega a desvalorização do corpo. A idéia de uma alma eternamente separada do corpo é negada pela certeza da ressurreição escatológica dos justos e injustos (Jo 5.28-29). A doutrina da ressurreição ressalta a importância da unidade corpo-alma, e sob esta perspectiva, podemos afirmar que a pessoa é o seu corpo, ou seja, a personalidade humana não é separável da nossa consciência do corpo humano.
A natureza pecaminosa do ser humano indica que, “no ser corporal, há diversas e poderosas forças que transformam a personalidade individual num campo de batalha”. Tais forças apontam um conflito entre as inclinações naturais do ser humano e a nova natureza daquele que está em Cristo, ilustrada por Paulo na tensão entre a carne e o Espírito (Gl 5.16-25). Na Bíblia, a palavra carne designa, por exemplo, o corpo físico (Gn 2.23; 1Pe 3.18; 1Jo 4.2), mas, às vezes também pode ser empregado num sentido negativo designando “o homem em sua situação espiritual de queda, pecabilidade e rebelião contra Deus. (…) A carne é um poder alheio, hostil, que exerce domínio sobre o homem e do qual precisa libertar-se”.
Diante da tensão entre o ser e o dever-ser na vida pessoal do cristão, destacamos o seguinte:
(1) O pecado e a morte não residem na corporalidade em si, mas em sua condição espiritual deformada, que é a natureza humana decaída resultante da queda original (Rm 6.6,12; 8.13);
(2) além disso, as inclinações negativas da carne devem ser mantidas sob sujeição, a fim de que não dominem sobre a vida espiritual (1Co 9; 2Co 4.16);
(3) O autocontrole sobre as inclinações naturais do corpo é obtido através das disciplinas espirituais e do reconhecimento de que o corpo também deve ser um instrumento para o serviço e louvor de Cristo (Rm 12.1; 1Co 6.15,19);
(4) lembremos ainda que os próprios corpos dos crentes ficarão livres das paixões pecaminosas e serão redimidos no dia da salvação consumada.
3. O CRISTÃO E A PRÁTICA DAS VIRTUDES
A nossa responsabilidade moral requer que busquemos as virtudes e evitemos os vícios. “Na linguagem ética e religiosa, virtude (grego, areté) indica ou os bens que as pessoas justas e retas perseguem, ou as prerrogativas de que se acham dotadas, ou as qualidades em virtude das quais realizam o bem”. Com Platão e Aristóteles, foi feita a elaboração clássica do termo, indicando-a como prerrogativa do espírito humano. Sendo que Aristóteles distinguiu virtudes morais e intelectuais. Ao examinarmos a tradição bíblica, podemos encontrar de forma abundante todos os elementos que integram o conceito de virtude.
Por outro lado, “vício” (grego, kakía) é o contrário da virtude, e indica a falta ou deficiência de alguma característica que um objeto qualquer deveria ter. Vício indica deficiência, falta, ausência de uma virtude particular. Se levarmos em consideração a concepção aristotélica, a virtude é o meio-termo entre dois vícios, um por falta e outro por excesso daquela qualidade em particular.No NT, o termo “virtude” aparece apenas em Fp 4.8, 1Pe 2.9, 2Pe 1.3,5. E, no caso de Fp 4.8 e 2Pe 1.5, aparece dentro de listas de virtudes e vícios, à semelhança do que acontecia na filosofia grega, referindo-se ao comportamento moral que se esperava dos cristãos. Os catálogos gerais de virtudes e vícios estão presentes principalmente nas epístolas paulinas (especialmente Rm 1.29-31; 1Co 5.9-10; 6.9; 2Co 12.20-21; Gl 5.19-23; Fp 4.8; Cl 3.5,12; 1Tm 3.1-13; Tt 1.5-9; 3.3), sem falar nos muitos casos onde virtudes ou vícios são tratados isoladamente.
Assim, no NT, as virtudes são qualidades morais sempre relacionadas como indicativos da obra regeneradora e transformadora do Espírito Santo no cristão. Por isso, em Gl 5.22-24, Paulo alista as virtudes cristãs ou frutos do Espírito Santo, que representam a vitória do Espírito sobre a carne ou natureza sensível marcada pelas paixões e desejos: “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade. a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências”.
Desta forma, a nova vida em Cristo é dominada pelo Espírito e não pelas paixões e vícios da natureza pecaminosa do ser humano. A ética pessoal cristã é um chamado à responsabilidade individual e à reflexão quanto ao tipo de homens e mulheres que desejamos e precisamos ser. A ética cristã encontra na Bíblia, desde o relato da criação e da queda, um chamado à autoconsciência humana. É um chamado divino a reconhecermos o valor das nossas escolhas e ações. Mas, na vida cristã, o exercício da virtude não é o resultado apenas da força de caráter do cristão. Pelo contrário, é algo possibilitado ao crente pela presença do Espírito em sua vida, de onde ele recebe sua força para viver eticamente e o poder e a graça para atualizar potencialidades que glorificam a Deus.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

PEDIDO DE IMPUGNAÇÃO DE PASTORES INSCRISTOS PARA A 39ª AGO DA CGADB

Foi enviado um documento à Comissão Eleitoral da CGADB, inpugnando a inscrição de 1.626 Pastores, sob a alegação de que foram inscritos irregularmente após a data limite, 20 de janeiro de 2009. Leia no Blog do pastor Samuel Câmara. Certamente a Comissão Eleitoral da CGADB se pronunciará sobre o caso.

CARTA AOS ROMANOS

INTRODUÇÃO


A carta aos romanos é a primeira carta depois dos atos dos apóstolos, é interessante fazermos a seguinte pergunta; por que esta carta se encontra na primeira posição após o livro de atos? Será que ela esta nesta posição por ter sido a primeira carta escrita por Paulo? É certo que não, pois a primeira carta escrita por Paulo foi 1º aos tessalonicenses, então romanos estar ai por outro motivo, alguns dizem por ser a carta mais longa, mas isso não é relevante, pois não é justificável esse argumento. Acredito que esta posição é obra do Espírito Santo, pois Ele foi quem deu sabedoria e dirigiu a igreja primitiva na formação do cânon do novo testamento. Irmãos acredito que depois de termo conhecido a historia do nascimento, crescimento e propagação da igreja quis o Espírito Santo trazer ao nosso conhecimento que a igreja tinha que permanecer firmada num só fundamento, Jesus Cristo veja o que Paulo diz em I Cor 3.11 em romanos encontramos os mais profundo fundamentos doutrinário para uma vida Cristocentricas e gloria a Deus por ter usado Paulo para nos deixar esta carta tão singular.
Esta carta foi fundamental na historia da igreja primitiva vejamos alguns exemplos: a conversão de um dos maiores pais da igreja, Agostinho de Hipona ele era um professor renomado e muito brilhante no que ensinava vivia nos prazeres e orgias dos costumes daquela época um dia estava ele no jardim de sua casa muito aflito e com a alma em agonia de repente escuta uma voz de criança dizendo, “ tolle, lege” tome e leia, tome e leia, levantou-se foi para seus aposentos e leu no Livro em Rm 13.13 recebeu como verdade absoluta e se converteu ao evangelho de Jesus Cristo, tornou-se o mais renomado apologeta da igreja aponto de enfretar pelagio um dos mestre da igreja primitiva que pregava e propagava o que hoje conhecemos como o “pelagianismo” ele usou apenas a carta aos romanos e livrou a igreja desta heresia. Martinho Lutero foi outro que recebeu influencia desta carta que rompeu com o ensino da igreja romana pois ao ensinar aos seus aluno sobre romanos descobriu que é pela fé e somente pela fé que adquirirmos a salvação, e segundo ele romanos é a parte principal do novo testamento, é o mais glorioso e o mais puro evangelho e deve ser lido decorado e tido como alimento diário para a alma, é sobre esta carta que estaremos falando nesta noite.

Rm 1.1- 4 Paulo, servo de Cristo Jesus, chamado para ser apostolo, separado para o evangelho de Deus, 2 o qual foi prometido por ele de antemão por meio dos seus profetas nas escrituras Sagradas, 3 acerca de seu Filho, que, como homem, era descendente de Davi, 4 e que mediante o Espírito de santidade foi declarado Filho de Deus com poder, pela sua ressurreição dentre os mortos: Jesus Cristo nosso Senhor.
Vamos nos deter no autor da carta. Quem era Paulo? Um judeu austero, fanático e nacionalista que odiava o Senhor Jesus Cristo e tudo que se relacionava a Ele, perseguidor e de certa forma participante da morte de muitos cristãos, pois mandava prender e açoitar a eles viu o Senhor ressurreto se converteu e tornou-se o maior dos apostolo. Vejamos alguns detalhes da vida de Paulo.
ð Ele era um homem dotado de incomum e excepcional habilidade natural, ele foi sem duvida um dos maiores celebro da igreja e do mundo.
ð Ele era judeu Fp 3.5 foi educado aos pés de Gamaliel um dos maiores especialista na lei e ensino judaico At 22.3 Paulo sempre tirou nota alta em suas provas pois ele diz que sobrepujou dos da maioria de sua idade Gl 1.14.
ð Ele era cidadão romano, nasceu em tarso At 21.39 ele era livre, ou seja, tinha tratamento especial pois como cidadão romano não podia ser tratado como escravo e ele afirma sou de nascimento At 22.27-29
ð Tarso, a principal cidade da cilícia na parte ocidental da Ásia Menor, Tarso era uma das três cidades em excelência cultural do Imperio romano e disputava com Atenas na Grécia e Alexandria no Egito
ð Por isso Paulo tinha uma formação cultural muito elevada ele conhecia os poeta gregos e podia cita-lo, ele conhecia as produções literárias dos filósofos grego e podia cita-la, sem sombra de duvida ele foi preparado por Deus para ser o apostolo de todos os tempos e existem dois (2) motivos para essa preparação.


1º Defender a fé cristã contra os judeus, ou seja, o judaísmo, ele trata disso em quase todas as suas cartas veja o que ele diz em Gl 2.11-14 Pedro foi repreendido por Paulo por um procedimento incorreto ele tinha medo dos judeus e de ser apontado pelo legalista de plantão então leva um puxão de orelha de Paulo, Paulo tinha autoridade pois ele conhecia o sistema judaico mais do que qualquer pessoa pois ele tinha sido mestre da lei e extremamente zeloso na tradição de seus pais Gl 1.14 depois de ele ter tido o encontro com Cristo e ter sido restaurado a sua visão, recebido o Espírito Santo, ele foi para a Arábia Gl 1.17 eu penso que ele meditou nas escritura e recebeu explicação de Jesus e do Espírito Santo, isto e, foi lhe revelado a Jesus e seu plano tanto para judeu como para os gentios, isto é, dentro do velho testamento, a prova disto é que nesta carta ele cita de forma segura muitas partes do velho testamento e trás sua explicação, talvez alguém esteja dizendo Jesus se revelou a Paulo outras vezes? Veja o que Paulo diz em At 26.15-16 por esse motivo ele tinha autoridade para refutar os judaizante que queria diminuir o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

2° Chamado para pregar aos gentios Rm 15.14-18 podemos entender que Deus preparou a Paulo para trazer luz aos gentios atravez da exposição das escrituras ele conhecia o comportamento e a cultura dos gentios e foi usado para trazer salvação, isto é, Deus o usou poderosamente para dizer que o evangelho é para todos, independente de raça, tribo, ou nação, por esse motivo é bom analisarmos pela bíblia quem foi o escritor aos romanos. Gl 1.11-24 2.1-20; Fp 3.1-21 4.1.